Acacio Ferreira Costa

Divisão de Tecnologia da Informação/Departamento de Administração (Ditin/Depad)

Pandemia da COVID-19: atendimento e suporte técnico para toda a unidade dia e noite

Na adolescência, sempre que passava em frente ao Castelo Mourisco, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ficava fascinado com a sua beleza. Perguntava aos meus pais o que era aquele lugar e, com poucas palavras, em sua simplicidade, eles explicavam que ali eram feitas vacinas, pesquisas etc. Nunca em meus sonhos imaginaria que, naquele campus, passaria os melhores e mais desafiadores dias da minha vida.

Cheguei a Bio-Manguinhos, em 3 de julho de 2006. Eu enfrentava um período de turbulência profissional e pessoal, pois havia sido dispensado da emissora de televisão em que trabalhava, justamente na semana do nascimento de meu primogênito, Alan Costa. Lembro de cada detalhe da entrevista que fiz no Departamento de Recursos Humanos, com a Márcia Santos, por quem tenho muito carinho e gratidão, para ingressar em Bio-Manguinhos como técnico de suporte. De lá para cá, são mais de 15 anos de instituição. Sempre demonstrando comprometimento, logo passei a atuar como administrador de rede, ajudando o time da Seção de Suporte Operacional (Sesup), que possuía uma equipe bastante enxuta, a superar as dificuldades.

Atualmente, sou gerente dos times de Suporte e Infraestrutura da Divisão de Tecnologia da Informação (Ditin). Ao longo desses anos, muitos foram os desafios: epidemias, projetos de novos complexos e campi – até como “DJ” me aventurei em algumas festas e eventos da instituição –, mas nada se compara à pandemia da COVID-19.

Tenho vivo na memória o momento em que todos os gestores estavam no auditório do Pavilhão Rocha Lima, recebendo as diretrizes de nossa talentosa Diretoria sobre os desafios que encontraríamos. Nós, da Ditin, atuamos, incansavelmente, durante todo o final de semana que antecedeu o dia 17 de março de 2020 – coincidentemente, data do aniversário da minha filha Alana Costa –, a partir do qual nossas vidas dariam um 360°, com o lockdown que duraria alguns meses e mudaria a rotina de tantas pessoas. Além de disponibilizar um ambiente escalável da noite para o dia, tínhamos que apoiar todos os colaboradores no uso das novas tecnologias disponíveis. Era uma “sopa de letras” para quem não estava habituado – “fecha VPN (rede privada virtual), abre Office 365, me chama pelo Microsoft Teams ou Skype, compartilha no Sharepoint” – e um processo exaustivo até mesmo para pessoas mais “tecnológicas”. Foram tantas mensagens via Skype, Teams e WhatsApp, que ainda tenho pesadelos com esses aplicativos (risos).

Mas, graças a Deus e, também, ao empenho do time Sesup – ao qual deixo registrado meu MUITO OBRIGADO, por todo esforço e dedicação na linha de frente com os chamados presenciais e remotos –, conseguimos, juntos, superar os meses que considero os mais desafiadores de nossas vidas. Passada essa turbulência (quem disse que ia parar por aí?), uma transformação digital está chegando e, com ela, outras demandas, como implementar os pilares da indústria 4.0 e tornar nossos processos mais inteligentes, conectados e focados em resultados.

Seguimos por aqui nos desafiando com novas tecnologias e nos transformando. Comecem, então, a se acostumar com Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning, entre outros jargões técnicos, pois, daqui para frente, eles serão nossos novos idiomas na instituição.