O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) é criado no dia 4 de maio de 1976, passando a ser uma unidade técnico-científica independente, voltada à pesquisa, ao desenvolvimento, à produção e ao fornecimento de imunobiológicos para a saúde pública.
Na sua criação, são transferidos para Bio-Manguinhos os vários laboratórios do departamento de produção do Instituto Oswaldo Cruz, como os de febre tifoide, cólera, toxoide tetânico e toxoide diftérico. Todos utilizam tecnologias obsoletas e são desativados. A vacina febre amarela, única de fato produzida e utilizada pelo Ministério da Saúde, também dispõe de equipamentos e instalações laboratoriais obsoletos.
Desde então, Bio-Manguinhos procura incorporar as tecnologias mais modernas e dotar os laboratórios com instalações cumprindo todas as Boas Práticas (BPP, BPL, NPG, BPQ, BPC), além de atender às normas nacionais e internacionais de regulação. E busca, também, incorporar as novas tecnologias de produção, com apoio do Governo Federal. Hoje é um complexo industrial de tecnologia em imunobiológicos, sendo um dos mais importantes da América do Sul.