Bio-Manguinhos desenvolve e inicia o fornecimento do teste de diagnóstico molecular para o novo coronavírus, além de passar a fornecer testes rápidos IgM/IgG, que geram resultado em até 20 minutos, para uso no local de atendimento aos pacientes.
Na busca por uma vacina autóctone contra a COVID-19, Bio-Manguinhos inicia o desenvolvimento de três diferentes imunizantes: uma vacina sintética, com base em peptídeos sintéticos; a vacina de subunidade, que utiliza proteínas ou fragmentos de proteínas do vírus capazes de estimular a melhor resposta imune; e a vacina de RNA, com base na tecnologia de self-amplifying RNA.
Firmado contrato de encomenda tecnológica (Etec) da vacina COVID-19, com a biofarmacêutica AstraZeneca, detentora dos direitos comerciais do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford, garantindo acesso a 100,4 milhões de doses de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para processamento final da vacina, além das bases para a transferência de tecnologia.
A vacina para sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral/TVV) tem o processo de transferência de tecnologia concluído, certificando que todas as etapas de fabricação desse imunizante são realizadas em Bio-Manguinhos. Dessa forma, passa a ser mais um produto 100% nacional.
A incorporação de quatro novos biofármacos em um único ano é mais uma amostra da consolidação do papel de Bio-Manguinhos na redução da dependência produtiva e tecnológica externa, potencializando a sustentabilidade econômico-financeira do Sistema Único de Saúde (SUS) e trazendo garantia de fornecimento de medicamentos essenciais ao tratamento de diferentes doenças a pacientes brasileiros.
São incluídos, no portfólio, os biofármacos somatropina, golimumabe, rituximabe e trastuzumabe. Os dois últimos marcam o início da atuação de Bio-Manguinhos no tratamento de doenças oncológicas.